Paraguai reconhece PCC e Comando Vermelho como grupos terroristas — e expõe a omissão vergonhosa do governo brasileiro

gazetafluminense
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Enquanto o país vizinho endurece contra o narcoterrorismo, o Brasil segue fingindo que o crime organizado é apenas um “problema de segurança pública”, permitindo que facções dominem territórios, eleições e consciências.
O , confirmou nesta quinta-feira (30) que o país vai reconhecer oficialmente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. As duas facções, nascidas no Brasil, são responsáveis por uma das maiores redes de narcotráfico, sequestros, homicídios e lavagem de dinheiro da América do Sul.
A decisão, que será formalizada por meio de uma resolução do Poder Executivo paraguaio, muda radicalmente a forma como o Estado paraguaio poderá agir contra os criminosos: com as mesmas ferramentas usadas no combate ao terrorismo internacional, como congelamento de bens, ações conjuntas com organismos estrangeiros e operações de força ampliadas.

Enquanto o Paraguai dá um passo histórico para proteger sua soberania, o Brasil segue paralisado, refém de um discurso ideológico que evita chamar o crime organizado pelo nome que ele tem: narcoterrorismo.

As facções PCC e CV, que nasceram dentro das cadeias brasileiras, já controlam portos estratégicos, rotas internacionais de drogas e até decisões políticas locais. Há décadas, esses grupos ampliam sua influência com a conivência de um Estado fraco, burocrático e, em muitos casos, corrupto.

Enquanto países vizinhos como Paraguai, Colômbia e Bolívia reforçam legislações e ações conjuntas contra o narcotráfico, o governo brasileiro insiste em tratar o tema como “problema social” ou “questão carcerária”, ignorando os impactos geopolíticos e financeiros que o crime já exerce sobre o país.

A ausência de uma política nacional de combate ao narcoterrorismo é um dos maiores sinais da fragilidade institucional brasileira. Hoje, facções criminosas arrecadam mais do que muitas prefeituras, impõem leis próprias em comunidades inteiras e infiltram-se em campanhas eleitorais sob o olhar cúmplice ou distraído das autoridades.

Enquanto o Brasil hesita, o Paraguai age — e o faz em defesa própria, diante da expansão das facções brasileiras em seu território. A resolução do governo paraguaio é uma mensagem clara: não se negocia com terroristas, nem se normaliza o crime como parte da vida nacional.

O silêncio que custa vidas
Quantas chacinas, quantas execuções e quantas crianças aliciadas precisarão ocorrer para que o governo brasileiro reconheça que está diante de um problema de segurança nacional e não apenas de polícia?

O silêncio oficial e o discurso politicamente correto apenas fortalecem o poder das facções. O que o Paraguai fez foi romper o pacto de hipocrisia — e o Brasil, por omissão, segue alimentando o monstro que criou.

O gesto do Paraguai é mais do que uma medida de segurança: é um ato de soberania e coragem política.
O Brasil, em contrapartida, parece ter se rendido.
Enquanto nossas fronteiras permanecem abertas e nossas leis protegem mais os criminosos do que os cidadãos, o narcoterrorismo brasileiro se consolida como o novo poder paralelo da América do Sul.

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