O preço da omissão: Ceará enfrenta onda de homicídios e insegurança sem controle

gazetafluminense
121.7k Visualizações
- ADS -
Ad image

A violência voltou a crescer de forma alarmante no Ceará. Somente em setembro, 269 pessoas foram assassinadas em todo o Estado — um salto de 16,15% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta sexta-feira (10).

O número não apenas acende o alerta, mas desmonta o discurso de que o governo estaria “virando o jogo” na segurança pública. Pelo contrário: o que se vê é um Estado sitiado pela criminalidade, com índices que revelam o colapso das políticas de combate à violência.

Setembro foi o terceiro mês consecutivo de alta nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) — categoria que engloba homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. A escalada de assassinatos mostra que as facções continuam ditando as regras em diversas regiões, enquanto o poder público parece incapaz de reagir de forma eficaz.

Apesar disso, o Governo do Ceará segue apostando em discursos e campanhas publicitárias sobre investimentos e modernização das forças de segurança. Mas a realidade nas ruas é outra: vidas sendo perdidas, famílias destruídas e uma população que vive refém do medo.

Para muitos cearenses, as promessas oficiais já soam como deboche. O cidadão comum não quer mais ouvir sobre programas e planos mirabolantes — quer ver resultados reais. Quer poder sair de casa sem medo, e voltar vivo.

Mais um mês, mais mortes, menos respostas.
Até quando o Governo do Ceará continuará fingindo que tem o controle da segurança pública, enquanto o sangue continua a correr nas ruas?

Por Marcos Soares
Jornalista – Analista Político                                                                                                                                   instagram.com/@marcossoaresrj

Todos os dias sempre um novo artigo com opinião e análises políticas