Tribunal manteve a decisão de 1ª instância; jovem estava grávida quando foi baleada durante operação no Complexo do Lins, em 2021
A Justiça do Rio manteve a decisão que leva a júri popular os policiais militares Rodrigo Correia de Frias e Marcos Felipe da Silva Salviano, acusados pela morte de Kathlen Romeu, de 24 anos. A jovem, que estava grávida, foi baleada em 8 de junho de 2021, durante uma operação no Complexo do Lins, Zona Norte.
Por unanimidade, os desembargadores da Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio rejeitaram os pedidos das defesas, que pediam a absolvição sumária ou a anulação do julgamento. O acórdão foi publicado no dia 16 de setembro.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os policiais dispararam contra suspeitos de tráfico na região conhecida como Beco da 14. Os tiros não atingiram os suspeitos, que fugiram, mas acertaram Kathlen, que caminhava pela Rua Araújo Leitão com a avó.
A decisão dos desembargadores acompanhou o voto do relator do processo e o parecer da Procuradoria de Justiça, que reforçaram que a análise das provas cabe ao júri popular.
Relembre o caso
No dia 8 de junho de 2021, a jovem Kathlen de Oliveira Romeu, de 24 anos e grávida de quatro meses, foi baleada durante uma ação policial de militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins, na Zona Norte.

